Gabigol sai aplaudido pela torcida em vitória contra o Vila Nova
Nesta quinta-feira (1), o Cruzeiro recepcionou o Vila Nova no primeiro confronto da terceira fase da Copa do Brasil. Diante de seus torcedores lotando o Mineirão, o elenco da Celeste triunfou por 2 a 0, com gols marcados por Kaio Jorge. Apesar do protagonismo do atacante, Gabigol foi quem saiu de campo sendo prestigiado pelos adeptos da Raposa.
Diante das polêmicas internas, o Cruzeiro tentou blindar seus jogadores, o que aparentemente surtiu efeito na Copa do Brasil. Descreditado pela imprensa, Gabriel Barbosa voltou a atuar com maestria, tendo sido responsável por uma das assistências da partida. Nesse ínterim, foi substituído 33 minutos da segunda etapa, aos gritos de apoio e aplausos.
“O Gabriel sabe bem que está a aumentar os níveis de intensidade dele. Apesar de não estar jogando sempre, ele joga, mas não sempre, tem mostrado uma atitude muito importante com o grupo, sempre bem integrado, muito comunicativo. Isso nos satisfaz. Apesar de não ter feito nenhum gol, trabalhou bem e ainda por cima saiu aos 80 minutos fatigado porque deu seu máximo”, elogiou Leonardo Jardim.
O detalhe curioso é que o camisa 9 vinha sendo preterido pelo treinador, tendo em vista a necessidade de rotacionar o elenco. Sobretudo, com a destreza em evidência, Gabigol chegou a 15 partidas disputadas com a camisa do Cabuloso, sendo recompensado com sete gols e uma assistência. No mais, atuou na titularidade em 13 oportunidades, se firmando como o artilheiro do plantel em 2025.
Além de elogiar Gabigol, Jardim criticou Dudu
Em meio a incertezas sobre o futuro de Dudu com as vestes do Cruzeiro, o renomado treinador abriu o jogo sobre o motivo do afastamento do atacante. Em suma, contrariando os boatos de que o ex-Palmeiras teria criado um clima hostil nos bastidores com o pedido de demissão da atual comissão técnica, o comandante cravou que não há ninguém com tal poder a não ser a diretoria.
“Primeiro, nenhum jogador pode ter uma influência de mudar aquilo que o grupo acredita. O grupo é uma corrente tão forte que não é fácil um jogador mudar esta corrente. E esta corrente que está dentro do grupo é uma corrente positiva. Estamos imbuídos de um espírito em que todos têm o compromisso com o clube, o compromisso de suar a camisa. Primeiro vem a transpiração, depois vem a inspiração”, esclareceu o português.
